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domingo, 15 de junho de 2008

Tour Eiffel (em 11 de junho)



A Torre Eiffel em meio ao entusiasmo do seu construtor, o engenheiro Gustav Eiffel, esbarrou na oposição de muitos artistas, escritores e até do arquiteto Charles Garnier – o arquiteto da Opéra.
Ele esteve entre os que assinaram a chamada “petição dos 300”, contra a sua construção. Digamos que ocorreu na Paris de 1889, um movimento precursor do que recentemente acontece no bairro da Boa Viagem em Recife, denominado “abaixo o Parque Dona Lindú”.
Não quero repetir o que já falei sobre a Torre Eiffel. Apenas comentarei sobre o que ela passa a significar, depois que tomando um dos seus elevadores, subimos às suas alturas. Primeiro, a gente fica solidário ao Monsieu Gustav. Depois, não há quem não se maravilhe com a visão de 360º de Paris. Ela surge diante dos nossos olhos, como uma extraordinária maquete, impecável no seu traçado, no seu relevo, e na majestosidade e beleza da arquitetura das suas construções. O frio da noite ensolarada desta época na Torre Eiffel, levou-me a bons goles de vinho enquanto esperei até que por volta das 23 h, a noite finalmente chegasse. As luzes da cidade, ainda acendiam-se aos poucos, quando as da nossa Torre acenderam-se logo de vez! Sabe o que aquilo me lembrou? Lembrou-me foi da “chegada da luz de Paulo Afonso” – da fonte da energia elétrica do nordeste do Brasil. As luzes da Torre Eiffel são amareladas, e acendem junto com luzes esparçadas muito brancas, que depois de piscarem logo apagam. Elas tem a duração dos aplausos acompanhados de exclamações de surprêsa e admiração de turistas de todo o mundo, e de franceses também. A foto acima registra esse breve momento, quando as luzes brancas ainda estão acesas. Aos poucos, muito devagar mesmo, o sol presta sua homenagem ao “Slow Movement”, e deixa que finalmente Paris se ilumine por inteiro. Paris “a cidade das luzes” nos diz “bonsoir” e nós mais vagarosos do que o por do sol nessa latitude, demoramos um pouco mais e aí sim, dissemos “au revoir” a Torre Eiffel. O que pensei enquanto saia? Parabéns Engº Tavinho, muito obrigado, Deus lhe abençoe e aos seus descendentes também.

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