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sábado, 21 de junho de 2008

Último dia em Lisboa



Final de viagem, malas já prontas e pé nas ruas mais uma vez. O hotel em Lisboa para esses três dias finais antes da volta ao Brasil, foi uma excelente escolha. Digamos que sua localização fica em uma rua de Lisboa, correspondente à Rue Daguerre de Paris. A Rue Daguerre em Paris, ao lado do hotel onde lá me hospedei, é uma vitrine da vida Parisiense. Além disso, o hotel em Lisboa é tão perto da praça do Rossio (centro de Lisboa), que daria para qualquer um caminhar do hotel até lá, prendendo a respiração. Por isso nesse dia final de passeios, caminhamos a pé até a famosa Sé de Lisboa, e depois a Igreja de Santo Antonio, que ficam próximas ao Rossio. De propósito, quase não tomei o meu desjejum, e ao caminhar, pretendí ficar cada vez com mais fome. É que o almôço seria no Restaurante "O Bacalhoeiro". Claro que minha dúvida era somente à escolha do tipo do bacalhau. Haviam falhado as duas tentativas anteriores de saborear um excelente bacalhau, e essa seria a última das tentativas, desta vez em um lugar escolhido a dedo e bastante recomendado. Deu certo, o "bacalhau a minhota" aprovou. Difícil foi só encontrar mesas. Entretanto, os clientes eram mesmo portugueses no intervalo do meio dia. Não havia turistas, e isso me deu a esperança de que os cozinheiros cozinhassem mesmo um prato típico local, sem invencionices, mas objetivamente saboroso. Deu certo! Muito bom! Valeu!
E quanto as visitas anteriores? Bom, a Sé de Lisboa, tem um claustro. Ou tinha um claustro. a Igreja, vem do século XII, ano 1147, época em que os muçulmanos foram derrotados por D. Afonso Henriques, que assim reconquistou a cidade. Portanto, uma igreja mais antiga do que a Notre Dame de Paris.
Se ao longo do tempo a igreja sofreu várias modificações e reparos para corrigir avarias decorrentes de abalos sísmicos, o claustro em particular foi muito "mutilado". Mas é justamente lá que mais me detive, na observação do que revelaram escavações que puseram a mostra vestígios de diferentes períodos da história da cidade. Uma calçada Romana do primeiro século antes de Cristo, uma loja Romana, uma cisterna medieval, um mouro, digo: um muro mouro etc...
Já a Igreja de Santo António, foi construida no local onde ele nasceu, sendo possível visitar o exato lugar onde ele veio ao mundo. Qualquer pessoa por menos "avisada" que esteja, há de concluir visitando grandes igrejas européias, que por ele encontrar-se presente em todas elas, trata-se sem dúvida de um VIS. VIS - Very Importat Saint. Termina que Santo António tornou-se o menos português dos santos portuguêses, tendo vivido na Itália, onde encontra-se sepultado.

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