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segunda-feira, 22 de março de 2010

Câmara dos Estados Unidos aprova reforma da saúde proposta por Obama.



Acaba de ser aprovada pela câmara dos representantes dos Estados Unidos, a reforma da saúde proposta por Obama. A diferênça de apenas 9 votos (218 X 209) dá uma idéia da dificuldade que foi conseguir a aprovação. Além do mais, eram necessários pelo menos 216 votos favoráveis, sendo que 34 parlamentares democratas, portanto do partido de Obama, votaram contra.


O projeto segue para o senado,  onde poderá ser aprovado por maioria simples, o que significa que será aprovado com facilidade, para que possa ser sancionado por Obama.

Pois é! "Nunca antes na história daquele país", houve saúde pública gratuita para os seus cidadãos. Eles sempre tiveram que pagar por um plano de saúde particular, e estima-se que 46 milhões de americanos não conseguem fazê-lo.

A lei ampliará a cobertura médica para 32 milhões de americanos, que hoje não tem qualquer tipo de assistência, e 95% dos quase 300 milhões de habitantes dos EUA terão cobertura médica.

A vitória de Obama é Hercúlea, principalmente se considerarmos que desde Theodore Roosevelt (1901 - 1909) discute-se essa questão. Ela é tão polêmica, que 55% dos cidadãos americanos são contra. Afinal, serão gastos 940 bilhões de dolares em 10 anos, para uma finalidade outra que não a guerra.

Clique no título acima, para ler mais.

Fonte: UOL Notícias em São Paulo às 23h 45 de 21 de março de 2010.


sábado, 20 de março de 2010

A "Eficiência" Privada Apaga a Sua Luz.


Assistimos a uma incontestável piora da qualidade do atendimento à população pelas concessionárias de energia elétrica. O aumento da ocorrência de desligamentos e as demoras  significativas para o seu reestabelecimento, não tem precedentes.

Elas ocorrem por todo o país, embora a repercussão maior seja nas cidades mais populosas e importantes. No Rio de janeiro, porque além do mais, prepara-se para sediar os jogos olímpicos de 2016. Em Brasilia, porque acontece de as vezes "faltar luz", como ante-ontem,  justamente onde dela mais precisam: no Congresso Nacional. Em São Paulo porque é a cidade que não pode parar...

Ao longo dos últimos tempos porém, o Recife também tem sido uma grande vítima desse mesmo mal. 

Ao longo dos últimos meses, tem sido assustadora a frequencia com que se sucedem as faltas de energia, no bairro onde moro (Parnamirim). Na pane mais recente, faz apenas  dois dias, o tempo para re-estabelecimento foi sem precedentes: demoraram quase 13 horas!

A causa disso que estamos assistindo, é apontada na matéria pouco divulgada abaixo, publicada no Jornal  A Folha de São Paulo.

Concessionárias de energia elétrica que foram privatizadas, reduziram os seus investimentos, o que já se reflete na má qualidade do seu atendimento. A campeã da redução dos investimentos, é a privatizada CELPE (Companhia de Eletricidade de Pernambuco). A responsável pelas quase 13 horas sem energia que passamos ontem, e pelas que ainda vão acontecer.

Como não é possível retroceder no tempo e fazer mais adeptos a não privatização do setor elétrico, resta aos prejudicados exigirem da Aneel, que cumpra se puder, o seu papel fiscalizador. É quando muitos descobrirão tarde de mais, que na prática a teoria é outra. O ideal seria que a CELPE tivesse mesmo continuado estatal. Teríamos agora melhor qualidade de serviços e maior nível de investimento.


Continuemos então pagando energia cara e de má qualidade, conscientes agora de que quando não é mais possível corrigir só resta saber suportar. Afinal, melhorar é sempre muito mais difícil do que piorar.


A “eficiência” privada apaga a sua luz
março 7th, 2010 às 9:55
Ainda na Folha de hoje – e não foi colocado na internet – há um elucidativa matéria sobre as razões das constantes quedas de energia que se registram em todo o país. Temporais, calor, tudo isso evidencia que as redes de distribuição estão mal conservadas e sobrecarregadas. E a reportagem deixa clara a origem disso: as distribuidoras cortaram os investimentos: nas seis com piores indicadores, este corte chegou a 30%.
Olhe o gráfico abaixo e veja os níveis a que se chegou em algumas distribuidoras, embora todas tenham reduzido os investimentos.

É evidente que as empresas dizem que não é bem assim, e que a Aneel, de novo e de novo, diz que vai multar pesadamente as empresas, multas que elas pagam, é claro, com o dinheiro do consumidor. E as ameaçam, agora, com a “nova” regulamentação que faz com que os consumidores lesados sejam diretamente indenizados, na proporção do tempo em que cada um ficou sem energia.
E não aparece um repórter para perguntar o óbvio: quem vai controlar isso? O consumidor? A Aneel? Vão instalar “apagômetros” nos relógios?
A tal “nova” regulamentação – que já existia – já tem mais de três meses. Aposto que a luz já apagou na sua casa. Assim como aposto que não deram um centavo de desconto na sua conta.

sábado, 6 de março de 2010

Quase lá!

Durante a Feira Internacional do livro na Alemanha, versão 2009, uma grande novidade foi a ênfase sobre a expansão do livro eletrônico. 
O livro tal como hoje o conhecemos e a eles nos habituamos e até nos afeiçoamos, está com os seus dias contados.
Veja só o gráfico abaixo:

                                         A Fonte é a Revista Superinteressante de março/2010.

O Kindle, na foto acima, lançado pela Amazon, tem sido o primeiro dos "e-books" a satisfazer o requisito básico de proporcionar conforto (aos olhos) durante a leitura. Finge muito bem que é um livro, mas nele ainda não é possível passar a página.  

Já o IPAD, da Apple, que será lançado ainda este mês nos Estados Unidos, permite passarmos a página em lugar de apertar um botão.
E ele é muito mais que apenas um e-book. Entretanto, sua tela de LCD, não oferece o mesmo conforto para leitura que o Kindle, de acordo com os especialistas que o testaram. 

Quando alguém conseguir reunir em um só as vantagens do Kindle e do IPAD, diz-se que será o fim do livro.

Naturalmente que não há barreiras para os avanços tecnológicos que estão por acontecer nessa área.
Quem sabe teremos logo mais, e-books dos quais os saudosistas (eu serei um deles) possam sentir o cheiro do papel, acompanhar o amarelamento das páginas com o tempo,  quem sabe até o seu esfacelamento, o atrair das traças, e até mesmo os acidentes que possam vincar uma página, rasgá-la, ou sujar de chá, café ou chocolate...
E além de tudo isso, o que mais você possa imaginar. :-)))
Claro que esses custarão mais caro!

No mais, a matéria da Revista Superinteressante deste mês (Texto de Alexandre Versignassi), faz um interessante comentário. Em 1427, a biblioteca da Universidade de Cambridge tinha apenas 122 livros. Claro que manuscritos, e caríssimos. Três décadas depois, a Bíblia de Gutemberg "chegava à ruas". Hoje, a biblioteca daquela Universidde tem 7 milhões de livros, em 150 Km de prateleiras. Todos estes livros cabem em quatro discos rígidos de 500 gigabytes cada ( dois HD´s de 1 terabytes cada, ou um HD de 2 terabytes).

O Kindle, pesa 400g e nele cabe uma biblioteca de 1500 livros, que poderão ser baixados via 3G, de um acervo de 20000 obras disponíveis na loja Amazon.

Digamos que reler uma biblioteca assim fosse possível a uma média de um livro por dia, e seriam aproximadamente 4 anos, até que você precisasse "baixar outros 1500! :-)))

Nos países desenvolvidos a média de livros lidos em um ano é de seis livros por habitante. No entanto no Brasil, a média é de dois livros por habitante.
Sendo assim, no nosso país a capacidade de armazenamento atual de um Kindle atenderia a necessidade dos leitores durante 750 anos, contra apenas dois séculos e meio para leitores dos países desenvolvidos.

A propósito, não mais duvido da capacidade de leitura de alguns, a partir daquela história de alguém que maravilhado com a imensa biblioteca de um amigo, perguntou-lhe:
- Você realmente já leu todos esses livros?
Ao que ele respondeu:
- Não. Eu os escrevi. :-)))

Bom! ficarei por aqui, porque estou de saída para um dos meus lugares preferidos: A Livraria Cultura.
Mas e amanhã? Quando não mais houver a Livraria Cultura?
Claro que ela sempre existirá!

O acesso a ela porém será virtual, e continuaremos a poder ir até lá, só que sem precisar sair de casa!
E vai ser bom!

Como diria Sir Winston Churchill:
"Sou otimista, porque não vejo vantagem em ser pessimista".

O Sexto Sentido.

Uma Volta ao Mundo, Dançando!