Apenas mais um Blog.

domingo, 15 de junho de 2008

O Louvre (em 12 de junho)



Quando o Rei Luiz XIV não quis mais morar no Louvre (séc XVII), mudou-se com a família para o Palácio que construiu em Versailles. Naturalmente que para lá também levou a sede do governo. O Louvre deixava de ser a morada de reis e imperadores, após oito séculos de história. As constantes alterações que foram feitas pelos governantes que nele moraram, o tornou um palácio real imenso. Hoje ele abriga uma das mais ricas coleções de arte e antiguidades do mundo. De construção recente, são as duas pirâmides metálicas situadas à sua frente, próximas da entrada. Sob a pirâmide maior, amplamente divulgada através do filme “O Código Da Vinci”, fica o que pode-se com propriedade chamar de centro nervoso da rede de visitantes. Todas as bilheterias estão ali dispostas para auto-atendimento. Há centros de informações, cafés, lanchonetes e restaurantes, depósito para casacos e sacolas, toilets, book shoppings e até um auditório. A quantidade de visitantes é sempre imensa. Entretanto, os espaços internos e externos ao Louvre são tão vastos, que não temos a percepção de aglomerados. Foi também o que observei em Roma, com relação ao Museu do Vaticano. Como é impossível ver todo o Louvre em apenas um dia, o preferível para quem não queira voltar, é definir previamente o que deseja visitar.
O louvre está organizado em três Seções, e abrimos mão de visitar a terceira delas, a Seção Sully. Conseguimos ver de passagem, na Seção Richelieu, as esculturas francesas, não tão de passagem algumas esculturas francesas específicas de mortuários, vimos os aposentos de Napoleão III, e mais detidamente a parte referente às antiguidades Gregas e Egípcias. Oportunidade rara de ver peças do século VII a.C. como os capacetes de soldados dos exércitos de então, a coleção de fivelas para cabelo egípcias além de um sem número de utensílos domésticos os quais miraculosamente chegaram aos dias atuais. Terminada essa etapa, mudamos para a, Seção Denon. Na Seção Denon estão as pinturas italianas, entre elas a que tanta notoriedade adquiriu ao longo dos tempos: a Mona Lisa de Leonardo da Vinci. O espantoso Leonardo da Vinci. Como foi que saí? Saí do jeito que se sentem as pessoas, logo depois de se maravilharem: Quieto, calado, pensativo, agradecido, experimentando o estado de completude momentâneo que chamam de felicidade.

Nenhum comentário:

O Sexto Sentido.

Uma Volta ao Mundo, Dançando!