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sábado, 14 de junho de 2008

A Opéra Garnier (em 11 de junho)

Ao entrar logo nos damos conta do quanto tudo é extraordináriamene suntuoso e belíssimo. Os mármores do piso à entrada, brilham como se estivessem molhados.
As escadas logo a seguir, são de uma combinação de mármores multicoloridos, trazidos de diferentes partes da França. A sua combinação com os corrimãos de alabastro, é perfeita!. O conjunto das belíssimas esculturas, lustres e sacadas, formam um todo tão perfeitamente integrado e bonito, que para concebê-lo só mesmo um grande gênio da arquitetura.
De acordo com o que diz o Guia Michelin, desde 1994 o Palais Garnier e a Opéra Bastille tem sido conhecidas como A Opéra Nacional de Paris (ONP).
Quando posteriormente visitei no Louvre os aposentos de Napoleão III, foi inevitável observar a semelhança na decoração do seu interior, com o que vi na Opéra Garnier.
Depois descobri que havia um motivo para isso, não só eram da mesma época, como suas edificações estiveram sob o comando de Napoleão III. Para a elaboração de um projeto para a Opéra Garnier, sob Napoleão III, nada menos que 171 arquitetos submeteram planos. Charles Garnier, um arquiteto desconhecido de 35 anos de idade, foi o escolhido.
A área total do teatro é de 11 237 m² (mais de um hectare), seu palco comporta 450 figurantes. O auditório tem capacidade para 2200 pessoas. Paris é assim! Tivéssemos um ano inteiro só para conhecê-la, e isso não nos asseguraria que fosse possível ver tudo o que ela tem para oferecer de verdadeiramente importante. Quanta história em cada lugar! Lembra da Praça Vendôme? Aquela do Ritz, do Árabe sovina? Fica pertinho da Opéra Garnier. Ao comentar sobre ela, dias atrás, toquei em apenas em alguns poucos dos seus atrativos. Mas ele é também um local para apreciar, lembrando que as edificações ao seu redor, são uma amostra da arquitetura francesa do século 17. No centro da Place Vendôme, onde há uma coluna e em cima dela a estátua de Napoleão III, antes era uma monumental estátua de Luis XIV. Durante a revolução a estátua real foi destruída, e em 1810, Napoleão (não Napoleão III) foi quem construiu uma coluna no seu centro. A coluna tem o núcleo de pedra, e representa os 1250 canhões que foram tomados durante a batalha de Austerlitz. Como Napoleão tinha a mania de fazer, copiou dos Romanos, mandar fazer inscrições militares na coluna, imitando o “modelito” da coluna Romana de Trajano. Por cima disto tudo, a estátua original montada sobre a coluna foi a dele próprio como César. A estátua foi removida para no seu lugar colocarem a de Henry IV, mas só por 100 dias (em 1815). Napoleão reconquistou o poder e uma estátua no lugar, só que dessa vez, mesmo em uniforme militar (não mais como César) e terminou que no curso de novos acontecimentos, a estátua atual não é mais a dele, e sim a de Napoleão III. A Comuna, sempre a Comuna, em 1871, danificou a coluna, pelo que o pintor Gustav Coubert foi responsabilizado, e depois exilado.
E se fossemos nos ocupar de quem morou ali? Descobriríamos que no número 12, o Ritz é número 15, Morreu Chopin, em 1849. O número 16, foi a casa do alemão Dr Mesmer, aquele fundador da chamada teoria do Mesmerismo.
Talvez eu tenha passado de comentários sobre a nossa visita à Opéra para a praça Vendôme, tomando por base a figura de Napoleão III.
Voltando porém à Opéra Garnier, à sua frente e à direita, continua o Café de La Paix. Um dos mais famosos senão o café mais famoso de paris. Terminada a visita à Opéra, talvez tenhamos feito o que milhares de visitantes aproveitam para fazer: tomamos lá uns saborosos cafés e chocolate. Depois de tudo isso, prosseguimos tomando o ônibus do Sightseeing, para desta vez, descermos na parada da Tour Eiffel.

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