O Château de Versailles fica a aproximadamente 22 km do centro de Paris. Portanto, fica situada na grande Paris. Poderíamos tê-la visitado comprando uma dessas excursões que nos levaria de ônibus, ou adotando uma opção bem mais econômica. Esta foi a que escolhemos. Fomos de Metro até a estação de St Lazare, e de lá tomamos um trem com destino a Rive-Doite. Saltamos na estação de Rive-Doite, caminhamos 2,5 km sem encontrar nenhuma sinalização indicativa do Château, o que achamos incrível, e finalmente chegamos - achando horrível - ao local onde param os ônibus das excursões. Isto é, chegamos à porta de entrada do Château Versailles. Tem horas que achamos que economizar 180 Euros é um grande negócio. Outras horas, nem tanto!
Reestabelecidas as energias iniciamos um passeio belíssimo.
Abrindo um parêntese, Versailles foi o lugar onde mais me chamou a atenção a quantidade crescente da presença de turistas asiáticos, principalmente os inconfundíveis chineses. Até lembrei de Monteiro Lobato em seu livro “O Presidente Negro”, ao mencionar a antevisão de uma europa de povo com traços mongóis, em conseqüência da invasão do seu território pela raça chinesa.
Deixando de lado essa questão, e voltando para o Château
Versailles, um dos pontos altos da visita ao seu interior, é sem dúvida conhecer a sala dos espelhos, projetada em 1687 por Jules Hardouin-Mansart. Durante o reinado de Luiz XIV, denominado “O Rei Sol”, era nessa sala que eram realizadas as grande festas e recepções às autoridades estrangeiras. A sala tem 10 metros de largura e 75 de comprimento. O Pé direito? 10 metros! Que tal? São 17 janelas de um lado, abrindo-se para a vista deslumbrante do jardim, e do outro lado 17 painéis de espelhos. Quanto aos lustres e as 4 mesas de tampo de mármore que ví? Nem vou tocar nesse assunto. Você sabe, isso aqui é apenas um blog. Eu me entusiasmei muito com cada coisa que vi, e com o que ficou da idéia de conjunto. Um rei que viveu pensando que era Deus, exerceu um poder absoluto, organizou festas extraordinárias, divirtiu-se a valer, e morreu depois de reinar durante 72 anos. Morreu na cama onde sempre dormiu. No quarto voltado para o lugar onde nascia o sol. Morreu cansado de anos e cercado pela família e amigos. A Versailles que ele idealizou quando era ainda muito jovem, deveria simbolizar o absolutismo monárquico, e o apogeu das artes na França, durante o seu reinado. Foi construída onde o seu pai, Luiz XIII tinha um pequeno alojamento para caça. Luiz XV e Luiz VI, de acordo com os seus interêsses, expandiram e embelezaram Versailles. Jardins foram então acrescentados e a sua beleza e vastidão nos assegura estar diante de algo incomparável. Por ocasião da revolução francesa, Versailles foi invadida pelo povo, e completamente saqueada. Por isso o Château é vazio de mobília, assim como ficou a casa de Freud em Viena, depois que ele foi embora para Londres, e levou a mobília. Mas hoje as suas salas estão repletas de objetos de arte, principalmente quadros que retratam famílias reais, principalmente os reis. Há quadros que costumam por diferentes motivos, nos prender um pouco mais a atenção. Foi assim comigo, em cada museu que até aqui visitei. No Louvre por exemplo, o imensa pintura da sagração de Napoleão coroando Josefina e se auto coroando, foi um deles. Em Versailles há um quadro capaz de atrair muitas atenções. Nele há um retrato do Rei Sol. Também estão ali representados súditos em atitude de reverência a um ser divinizado. E à sua direita, as figuras de São José, Maria e o Menino Jesus, todos voltados para ele e apontando na sua direção. Assim como os planetas do nosso sistema solar, todos tinham que girar em redor de Luiz XIV, o Rei Sol.
Reestabelecidas as energias iniciamos um passeio belíssimo.
Abrindo um parêntese, Versailles foi o lugar onde mais me chamou a atenção a quantidade crescente da presença de turistas asiáticos, principalmente os inconfundíveis chineses. Até lembrei de Monteiro Lobato em seu livro “O Presidente Negro”, ao mencionar a antevisão de uma europa de povo com traços mongóis, em conseqüência da invasão do seu território pela raça chinesa.
Deixando de lado essa questão, e voltando para o Château
Versailles, um dos pontos altos da visita ao seu interior, é sem dúvida conhecer a sala dos espelhos, projetada em 1687 por Jules Hardouin-Mansart. Durante o reinado de Luiz XIV, denominado “O Rei Sol”, era nessa sala que eram realizadas as grande festas e recepções às autoridades estrangeiras. A sala tem 10 metros de largura e 75 de comprimento. O Pé direito? 10 metros! Que tal? São 17 janelas de um lado, abrindo-se para a vista deslumbrante do jardim, e do outro lado 17 painéis de espelhos. Quanto aos lustres e as 4 mesas de tampo de mármore que ví? Nem vou tocar nesse assunto. Você sabe, isso aqui é apenas um blog. Eu me entusiasmei muito com cada coisa que vi, e com o que ficou da idéia de conjunto. Um rei que viveu pensando que era Deus, exerceu um poder absoluto, organizou festas extraordinárias, divirtiu-se a valer, e morreu depois de reinar durante 72 anos. Morreu na cama onde sempre dormiu. No quarto voltado para o lugar onde nascia o sol. Morreu cansado de anos e cercado pela família e amigos. A Versailles que ele idealizou quando era ainda muito jovem, deveria simbolizar o absolutismo monárquico, e o apogeu das artes na França, durante o seu reinado. Foi construída onde o seu pai, Luiz XIII tinha um pequeno alojamento para caça. Luiz XV e Luiz VI, de acordo com os seus interêsses, expandiram e embelezaram Versailles. Jardins foram então acrescentados e a sua beleza e vastidão nos assegura estar diante de algo incomparável. Por ocasião da revolução francesa, Versailles foi invadida pelo povo, e completamente saqueada. Por isso o Château é vazio de mobília, assim como ficou a casa de Freud em Viena, depois que ele foi embora para Londres, e levou a mobília. Mas hoje as suas salas estão repletas de objetos de arte, principalmente quadros que retratam famílias reais, principalmente os reis. Há quadros que costumam por diferentes motivos, nos prender um pouco mais a atenção. Foi assim comigo, em cada museu que até aqui visitei. No Louvre por exemplo, o imensa pintura da sagração de Napoleão coroando Josefina e se auto coroando, foi um deles. Em Versailles há um quadro capaz de atrair muitas atenções. Nele há um retrato do Rei Sol. Também estão ali representados súditos em atitude de reverência a um ser divinizado. E à sua direita, as figuras de São José, Maria e o Menino Jesus, todos voltados para ele e apontando na sua direção. Assim como os planetas do nosso sistema solar, todos tinham que girar em redor de Luiz XIV, o Rei Sol.
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