“Enquanto o Coliseu estiver de pé, Roma estará de pé;
quando cair o Coliseu, Roma cairá;
e se Roma cair, cairá o mundo.”
Vespasiano, foi o Imperador que teve a idéia de dedicar uma imensa área ocupada pelo “Áureo Domus” de Nero, ao entretenimento público. A construção do que se chamava de Anfiteatro Flaviano, começou no ano 72. Tomou o nome de Colisseu (Colosseo), provávelmente porque no local havia uma imensa estátua de Nero com 36 metros de altura. A estátua do Padre Cícero no Juazeiro do Norte, mede 25 m. Não é porém menos provável, que possa o nome de “Colosseo” ser devido as suas monumentais dimensões: 527 m de circunferência e 57 m de altura. Portanto, uma altura de 1,58 Neros. O lugar onde havia a estátua de Nero, está marcado por um pedaço grosso de mármore travertino, no chão.
Originalmente havia um significado religioso pelo jeito Romano de assegurar uma boa relação com os Deuses, através de práticas tidas como sacrificiais, como por exemplo, decapitações. Essas coisas contudo não eram do agrado de Tibério. E disso reclamava o seu biógrafo Suetonius.
A inauguração do Coliseu foi no ano 80, duvido que não tenha sido numa tarde de domingo! Geralmente quem começava a obra nunca a terminava. Ficava para o filho inaugurar. A duração média da vida era baixa, e as construtoras não tinham um prazo especificado na licitação da obra, para entrega. Quem inaugurou o Coliseu, foi Tito, filho de Vespasiano. O espetáculo organizado para a ocasião, durou 100 dias. Deve ter sido difícil encontrar hotel, quem não reservou com antecedência. Botavam para brigar animais contra animais, homens contra animais, e finalmente homens contra homens, todos combates mortais. Cerca de 5000 animais morreram durante esses 100 dias. Quanto a obra de engenharia é realmente admirável para os recursos da época. Ela permitia até a inundação da área para que ocorressem também combates navais. Em 249, quando foi comemorado o milênio da fundação de Roma, a rigor Roma fez 1000 anos em 247, aí sim, foi uma festa de arromba. Mil pares de gladiadores encontraram-se em combates, 32 elefantes, uma dúzia de Tigres e cerca de 50 leões trazidos das províncias Imperiais foram mortos.
Detalhe: Afirma-se que os Cristãos, nunca foram matirizados no Coliseu. (sabia?). Eles tinham outros lugares para fazer isso. Por exemplo, o Campo de Marte. De morte, não! De marte MESMO.
Os duelos entre gladiadores foram banidos, a partir de 404 pelo Imperador Honório (nome do meu avô paterno). As lutas entre animais prosseguiram até o século VI. No século XIII a família Frangipani tornou o Coliseu uma Fortaleza, que depois passou para a família Annibaldi. Já no século XV, começou um período de degradação da edificação, e de lá tiravam pedras para a construção de edificações tais como o Palácio de Veneza, o Palácio da Chancelaria e até a Basílica de São Pedro. No século XVIII o Papa Benedict XIV, isto é, Bento XIV, pôs um fim a isso, consagrando o lugar a memória dos mártires Cristãos que ali pereceram. Portanto, enquanto uns nos informam que ali não foram martirizados Cristãos, existe até arredor da arena, o que se chama de a estação das cruzes – em memória aos mártires Cristãos. Faremos duas visitas ao Coliseu, pois pretendemos conhecê-lo pelos dois lados. Hoje o vimos por fora. Voltaremos depois para conhecê-lo por dentro.
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