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sábado, 31 de maio de 2008

A Cidade de Roma.

Em muito abreviadas palavras, a origem da cidade é contada através da lenda dos gêmeos que foram tomados do pai feito então prisioneiro por um homem mau que em seguida os abandonou em uma floresta. Na linguagem atual, um marginal seqüestrou o pai, e quanto aos filhos que estavam com ele, os abandonou onde em Recife equivaleria a UR2 – uma mata Atlântica da zona noroeste da cidade, que por lá é usada para "desovas". Para a sua sorte uma Loba os adotou, tendo amamentado aos dois. Mais tarde resgatados por um camponês, receberam os nomes de Rômulo e Remo. Quando adultos libertaram o pai ( o que hoje daria idéia de uma polícia inoperante) puniram o homem que o havia aprisionado e fundaram a cidade de Roma, nas margens do rio Tevere, onde haviam sido amamentados pela Loba. Em outras palavras, é a isso que chamo dar a volta por cima. A data da fundação de Roma é celebrada como tendo ocorrido em 21 de abril de 753 antes de Cristo. Na seqüência os dois tiveram o seu primeiro problema administrativo. Como fazer para povoar a cidade? Ou melhor, como fazer o que eles sabiam que teriam que fazer, para habitarem a cidade? Não haviam mulheres. Pragmáticos, uniram-se a alguns homens e convidaram os vizinhos da tribo dos Sabinos, para uma festa aos quais pediram encarecidamente, que trouxessem consigo as suas mulheres, filhas, sobrinhas, enteadas etc. Quanto mais mulheres trouxessem disseram eles que achariam melhor. De uma ingenuidade comovente, os Sabinos assim o fizeram. Mas eis que já estava tudo planejado. O que aconteceu, faz parte da história de Roma, como o “rapto das Sabinas”. Os Sabinos dias depois ainda tentaram resgatá-las, mas já era tarde. Ninguém queria mais voltar. Há quem ache essa parte, a mais dramática do episódio. Naturalmente que dramática para os Sabinos. O final da história todos sabem... Eles, tornaram-se todos um só povo, e a história entrou por uma perna de pinto, saiu por uma de pato, o senhor rei mandou dizer, que contasse mais quatro. Atualmente, penso que os italianos que beliscam o trazeiro de mulheres na rua, originaram-se daqueles que um dia raptaram as mulheres dos Sabinos. Uma confirmação do provérbio segundo o qual, “o uso do cachimbo deixa a boca torta”.

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