Primeiro sugiro a leitura da nota abaixo, recentemente divulgada pela internet, cujo propósito é motivado pela preservação ecológica do nosso planeta, em época de aquecimento global.
Diz a nota:
"Apagão mundial em 29 Maio de 2008.
Campanha EcoEnergética:
No dia 29 de Maio de 2008 das 19:30 às 20:30 horas propõe-se apagar todas as luzes e, se possível, todos os aparelhos elétricos, para o nosso planeta poder 'respirar'. Se a resposta for grande, a poupança energética pode ser brutal. Sim, estaremos 1 hora às escuras, estaremos a respirar nós e o planeta. Lembrem-se que a união faz a força. A Internet tem muito poder de comunicação e com isso podemos realmente fazer algo bem grande. Seja consciente, seja ecologicamente consciente. Entre nesta campanha, junte-se a nós, junte-se ao planeta. Se quer ajudar, mande esse e-mail pra todas as pessoas que você conhece para ficarem cientes da campanha."
Antes de comentar a proposta, talvez seja importante alertar tomando por base esse exemplo, da importância de antes de lançar proposições tão abrangentes, avaliar em profundidade suas possíveis conseqüências negativas.
Certamente que somente o fracasso dessa manifestação por falta de adesões, não acarretaria risco da ocorrência de desligamentos automáticos da rede elétrica.
Admitindo-se porém que fossem alcançados os objetivos dos promotores dessa ação, possíveis malefícios alcançariam primeiro o oriente, onde teriam início os desligamentos voluntários simultâneos de cargas elétrica residenciais. Grandes centros de carga elétrica residenciais, se desligados repentinamente da rede elétrica de suprimento, podem acarretar distúrbios no sistema. Não é certo que os mecanismos de auto-compensação existentes, pudessem atuar com sucesso face ao montante da perda de cargas. Em consequência a sociedade estaria sujeita a ocorrência de eventuais desligamentos parciais ou até totais da rede elétrica, em decorrência da evolução desse processo. Os desligamentos poderiam alcançar consumidores não residenciais, envolvendo também a perda de cargas de iluminação pública, industriais, de hospitais etc... Quando isso acontece, não é difícil imaginar o transtorno que acarreta para milhões de pessoas, o que valida a preocupação, responsabilidade e cuidados extremos com que trabalham os diretamente envolvidos com a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Ocorrido um vasto desligamento do sistema, os procedimentos para a sua re-composição são laboriosos, precisam ser realizados coordenadamente, e demandam um tempo considerável. Jamais alguém que dele participasse, economizaria esforços para assegurar que tal fato jamais voltasse a se repetir. Grandes apagões são raros, mas quando ocorrem, difícilmente saem da lembrança das pessoas.
... e depois do oriente, chegaria a hora dos ocidentais protestarem! :-)
Concluindo eu diria que certa vez eu participava de uma passeata, quando resolví sair do meio do povo, e ficar de pé no meio fio da calçada. Passei um tempo observando as pessoas passarem, enquanto buscava encontrar conhecidos. Oocrreu-me então que se todos fizessem igual a mim, não haveria mais aquela passeata. Encontrei um bom exemplo para ilustrar: Há coisas que não devemos fazer, se não dariam certo se todos ao mesmo tempo a fizessem. :-))
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