
Os defensores do projeto alegam que às velocidades menores os acidentes são menos mortais. A medida portanto reduziria o número de mortes em acidentes de trânsito nas estradas.
O Governo diz que o índice de acidentes nas auto-estradas é muito pequeno e que eles costumam ocorrer muito mais nas estradas vicinais onde há um limite de velocidade de 100 km/h. Sendo assim, a redução de mortes em acidentes de trânsito seria insignificante.
Outro argumento dos autores do projeto, talvez o principal, consiste na contribuição ambiental resultante da redução da emissão de gases poluentes.
Ângela Merkel entretanto também tem contra-argumento até para isso. Ela diz que há maneiras “mais modernas” ( ela naturalmente evitou de dizer mais inteligentes) de conseguir melhores resultados, sem limitar a velocidade.
Naturalmente, muito mais efetivas serão as medidas em andamento junto aos fabricantes de veículos auto-motores, para tornarem seus motores mais eficientes, reduzindo a emissão de CO2, além da adoção de novos sistemas de Engenharia de Tráfego.
Além disso o estudo no qual se baseiam os Sociais Democratas e Verdes alemães, estima uma redução de 2,5 milhões de toneladas na emissão de CO2, caso o limite de velocidade seja adotado.
O Governo outra vez considera esse valor insignificante, com relação as suas próprias metas, que consistem em uma redução de 270 milhões de toneladas de emissão de CO2.
O fato concreto é que apesar do limite já imposto para a auto-estrada Bremen - Bremenharven, novas limitações só deverão ocorrer depois que novos estudos forem realizados para verificar o real impacto ambiental que teria a adoção de limites de velocidade. O estudo atual existente foi feito há 15 anos, e por isso considerado já obsoleto.
A partir dessas informações não lhe parece que os Social Democratas e Verdes de lá estariam se sentindo meio que sem bandeiras, deslocados do poder e buscando formas primeiro mundistas para aparecer?
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