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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Arthur Schopenhauer - I


Doutorou-se em filosofia pela universidade de Berlin em 1813. Sua tese foi: “Sobre a Quádrupla raiz do Princípio da Razão Suficiente”. E isso é quase tudo que sei sobre Schopenhauer (1788 - 1860). Sim! Certa vez, Friedrich Nietzsche (1844 - 1900) “cascavilhava” um Sebo quando encontrou um livro da autoria dele: “O Mundo como Vontade e Representação”. Sabe-se que a influência desse livro no pensamento de Nietzsche foi tão importante, que o próprio Nietzsche passou a considerá-lo o seu mestre, mesmo sem tê-lo conhecido. Portanto Nietzsche admirava Schopenhauer, que por sua vez admirava Kant. Certa vez Schopenhauer expressou sua admiração pela obra de Kant, dizendo: “Nada se lhe compara, Kant é o cérebro mais original já produzido pela natureza”. Dizem os professores de filosofia, que o pensamento de Schopenhauer tinha por diretriz básica, dar continuidade ao trabalho de Immanuel Kant, e que para melhor compreender o pensamento de Schopenhauer, é preciso conhecer profundamente a doutrina de Kant.
Gosto de ler um pouco sobre filosofia, mas às vezes o título de uma obra nos transmite o seguinte recado: Não se atreva a ler. O conteúdo é mais incompreensível , do que a letra de (alguns) médicos. Entretanto vivemos uma época de abundância de informações. A variedade de livros sobre qualquer assunto, é extraordinária. Até eu, se escolher os livros apropriados, poderei bisbilhotar muitas dessas idéias e sentir prazer com novas descobertas. Através dessas leituras, logo percebemos, o quanto somos impregnados de idéias filosóficas MUITO ANTIGAS. Será que nunca lhe ocorreu a idéia de que a vida é como um palco de teatro onde representamos diferentes papéis? Mas que no fundo, as diferenças entre as personagens são apenas aparentes? E que na verdade somos todos iguais, “não passando de meros atores com suas ascenções e quedas?”
Pois assim pensava Schopenhauer.

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