Ainda sobre violência, e em complementação aos comentários feitos anteriormente (Números Funestos), chamou-me atenção a publicação sobre o mesmo tema, do Jornal Estado de São Paulo.
Primeiro, o economista Daniel Cerqueira, do Instituto de pesquisa econômica aplicada (IPEA) diz que “A questão social não seria unicamente responsável se a gente tivesse um sistema coercitivo que funcionasse”.
Realmente, sem tê-lo jamais poderemos saber onde termina um motivo e começa o outro.
Segundo, outra vez a questão dos índices: em 2002 no Brasil, a taxa de homicídios chegou a 28,5 por 100 mil habitantes. Portanto, naquele ano, ela superou a taxa de 28 por 100 mil/dia, do Iraque atual (excetuando as mortes por explosão de carros bombas). Em números absolutos, foram mortas naquele ano de 2002 aqui no Brasil, 49,5 mil pessoas.
O mesmo economista diz, que de 2003 para cá “o ritmo” caiu, mas espera-se que até o final de 2008, quando a base de dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, considerada a mais antiga e confiável base de dados do Brasil completará 30 anos, alcançarmos a marca de 1 milhão de mortes.
Angola alcançou esse número em 27 anos, mas estava oficialmente em guerra civil. A matéria também conclui que a nossa conta é portanto comparável a de países em conflito bélico.
Teria sentido falar em controle de natalidade em um lugar assim?
O artigo conclui conforme abaixo transcrito:
“Cerqueira aponta alguns sinais preocupantes na área de segurança. Um deles é a falta de vontade dos políticos para adotar estratégias de médio ou longo prazo, o que não se enquadra no calendário eleitoral. Outro é o atraso no enfrentamento da criminalidade, ainda refém do modelo meramente reativo dos anos 1960, baseado, quando muito, em patrulhamento e investigações, não em estatísticas confiáveis, na antecipação aos problemas e no uso de programas sociais e de policiamento adaptados a cada realidade.”
Vivemos em Pernambuco um momento raro de vontade política, mas que encontra paralelos em São Paulo (José Serra), em Minas Gerais (Aécio Neves), e Rio de Janeiro (Sérgio Cabral) o que mostra que políticos com aspirações à presidência, estão atentos à importância dos resultados das suas ações no combate à violência em seus estados.
Primeiro, o economista Daniel Cerqueira, do Instituto de pesquisa econômica aplicada (IPEA) diz que “A questão social não seria unicamente responsável se a gente tivesse um sistema coercitivo que funcionasse”.
Realmente, sem tê-lo jamais poderemos saber onde termina um motivo e começa o outro.
Segundo, outra vez a questão dos índices: em 2002 no Brasil, a taxa de homicídios chegou a 28,5 por 100 mil habitantes. Portanto, naquele ano, ela superou a taxa de 28 por 100 mil/dia, do Iraque atual (excetuando as mortes por explosão de carros bombas). Em números absolutos, foram mortas naquele ano de 2002 aqui no Brasil, 49,5 mil pessoas.
O mesmo economista diz, que de 2003 para cá “o ritmo” caiu, mas espera-se que até o final de 2008, quando a base de dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, considerada a mais antiga e confiável base de dados do Brasil completará 30 anos, alcançarmos a marca de 1 milhão de mortes.
Angola alcançou esse número em 27 anos, mas estava oficialmente em guerra civil. A matéria também conclui que a nossa conta é portanto comparável a de países em conflito bélico.
Teria sentido falar em controle de natalidade em um lugar assim?
O artigo conclui conforme abaixo transcrito:
“Cerqueira aponta alguns sinais preocupantes na área de segurança. Um deles é a falta de vontade dos políticos para adotar estratégias de médio ou longo prazo, o que não se enquadra no calendário eleitoral. Outro é o atraso no enfrentamento da criminalidade, ainda refém do modelo meramente reativo dos anos 1960, baseado, quando muito, em patrulhamento e investigações, não em estatísticas confiáveis, na antecipação aos problemas e no uso de programas sociais e de policiamento adaptados a cada realidade.”
Vivemos em Pernambuco um momento raro de vontade política, mas que encontra paralelos em São Paulo (José Serra), em Minas Gerais (Aécio Neves), e Rio de Janeiro (Sérgio Cabral) o que mostra que políticos com aspirações à presidência, estão atentos à importância dos resultados das suas ações no combate à violência em seus estados.
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