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sábado, 25 de setembro de 2010

"Antes Tarde do Que Muito Tarde".





  Leonardo Boff

Finalmente surge um clamor na sociedade, que pretende discutir o abuso de liberdade que tornam os principais meios de comunicação do país, fantoches na mão dos seus donos. Raivosos, preconceituosos e manipuladores, sempre distantes de cumprirem o seu real objetivo de informar.

Desde 1954 (na oposição a Getúlio Vargas) que esse tipo de mídia faz jus a recente denominação que lhe foi dada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, de Partido da Imprensa Golpista (PIG).

Essa mídia que no passado contribuiu para definir eleições importantes a favor dos seus candidatos, distorcendo verdades, divulgando mentiras, e fazendo edição criminosa de vídeos de debates, está perdendo a olhos vistos o seu poder de influência.

Entretanto, o que muitos de nós esperávamos, certamente não era ver enfraquecer-se esse império do mal, em decorrência apenas do descrédito popular e do avanço da internet.

Queríamos que durante o atual governo, o assunto tivesse sido discutido pela sociedade, e medidas efetivas tomadas, a favor da liberdade de imprensa, e contra a libertinagem.

Lula não pareceu interessado durante o seu governo, em enfrentar essa questão. Pareceu querer primeiro derrotá-la (à mídia) em meio a ausência de ações que lhe corrigissem os erros, para só depois de desmoralizá-la, abrir uma discussão. 

Sendo assim, ao final do seu excepcionalmente bem sucedido governo, e a partir de uma disposição tardia porque expressa ao público somente ao apagar das luzes do seu segundo mandato, Lula - uma das figuras da política que mais tem sido odiado e perseguido pelo chamado "PIG", tem finalmente se manifestado abertamente sobre essa questão.

A ele seguiram-se algumas figuras nacionais entre as mais respeitadas, a exemplo do ex-frei Leonardo Boff. 

O PIG, a quem esse momento histórico a favor da consolidação da democracia não interessa, já começa a influenciar negativamente a população, alertando para que está a caminho um atentado contra a liberdade de imprensa.

Como poderia alguém como Leonardo Boff, que sofreu da igreja católica a imposição do  "silêncio obsequioso", querer atentar contra o direito de liberdade da imprensa? 

Gostaria de recomendar-lhe a leitura sobre o que diz o Leonardo Boff ( http://tinyurl.com/36k5f94 ). Você também poderá acessar a matéria, clicando no título acima ("Antes Tarde do Que Muito Tarde")

O que está a caminho, é uma luta por uma mídia decente, que informe com isenção e atenda aos requisitos pelos  quais lhe é mantida a concessão federal que lhes dá o direito de funcionar.

Há de se cobrar dela, o cumprimento do seu real objetivo.

Infelizmente, como disse Nietzsche: "Há muitos que são obstinados no que se refere ao caminho; poucos, no que se refere aos objetivos".


Assim é parte considerável da nossa mídia, assim são os políticos a quem não importam o interesses da maioria.

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