O bom senso (ou a razão) é considerado a faculdade humana melhor distribuida entre os seres ditos racionais. Pode-se até falar, que trata-se da mais democrática das distribuições. Portanto, se temos em quantidade satisfatória essa faculdade que nos permite distinguir o falso do verdadeiro (ou o provávelmente falso do provávelmente verdadeiro), porque nem sempre o fazemos? A crítica fundamentada, resulta de um exercício de raciocínio. Ela é mais fácil de compreender, aceitar, ou combater. As vezes porém, a crítica feita apenas por criticar, sem nenhuma base ou fundamento, só pode ser justificada como argumento político (da má política), preconceito, ou simplesmente, má fé. Ao contemplá-la, até lembro do que uma vez disse o escritor irlandês Oscar Wilde: "Não há nada mais terrível do que ver a ignorância em ação". No caso, ignorância do que é real.
Hoje ouví em uma rádio de audiência nacional, um comentário constrangido de uma jornalista da área econômica, o qual é melhor contar do começo.
O assunto era o aumento do prêço do barril do petróleo. Dizia a Jornalista, que esse novo aumento ocorrido hoje no mercado internacional, acarretaria nos Estados Unidos, de acordo com o que sempre acontece, aumento imediato do prêço "na bomba". Em consequüência, acarretaria uma diminuição do poder aquisitivo do cidadão americano. Em seguida ela pergunta ao também jornalista econômico seu interlocutor, não em tom de aprovação, muito pelo contrário, em tom de completo desagrado:
- Você sabe a quanto tempo a gasolina não aumenta de prêço para o consumidor no Brasil?
- Há quanto tempo?
- Há CINCO ANOS !!!! ( dito em tom de completa inaceitação. )
E prossegue indagando:
- Você sabe porquê?
- Por quê?
- Porquê a Petrobrás segue lá as suas regras. Ela diz que não aumentará seus prêços, enquanto o prêço do petróleo no mercado externo, não se estabilizar! Como ele não se estabiliza, os prêços permanecem como estão.
E continua dessa vez dizendo textualmente: "Claro que isso é uma desculpa. O verdadeiro motivo, é que aumentar os prêços não é popular. Os prêços são mantidos, para agradar ao consumidor/eleitor. . .
Bom! ouvindo uma opinião dessas ao vivo e para todo o Brasil, e partindo de alguém que "ajuda" a oposição ao Governo Federal, fico muito preocupado.
Desde já gostaria de afirmar o seguinte:
Caso eu venha a ser escolhido para concorrer à presidência nas eleições de 2010, em oposição ao Governo Lula, preferirei que a referida jornalista, cerre fileiras com os partidos da coligação com o atual governo!
Vôte! Cruz Credo!
Assim você me lasca!
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