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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

De Tomas Hobbes a Chico Buarque.

Certa vez, um anônimo de tal, saiu-se com essa: "A vida é desagradável e depois a gente morre!" Hoje me dou conta que trata-se sem dúvida de um pensamento Hobbesiano. Afinal, Tomas Hobbes, contemporâneo de Descartes e mais racional do que ele, é o autor da famosa frase: "homo homini lupus" (O homem é o lobo do homem). E nisso vejo um importante fundamento para as asserções dessa natureza, assim como também, outra afirmação do mesmo T.H., segundo a qual, "bellum omnium contra omnes" (guerra de todos contra todos). Embora os filósofos afirmem que essa era uma visão do homem em sua forma mais primitiva, me dou o direito de pensar um pouco ao modo quântico, e conjecturar. Imagine que com base no princípio da não localidade, tivesse Tomas Hobbes em pleno século XVII, adiantado-se no tempo não mais que 320 anos. Ele estaria assim debruçado sobre o nosso mundo atual, observando com a sua aguda racionalidade, o homem contemporâneo. "Veria" em que se transformaram os ambientes de trabalho das grandes empresas, as reuniões desvirtuadas nas quais acendem-se as fogueiras das vaidades, as ações individuais de cada um voltadas para o próprio umbigo...
O nosso apreciado, sobretudo poeta, Chico Buarque de Holanda, certa vez comentou que no mundo atual não havia espaço para a solidariedade, e Tomas Hobes, haveria depois de atualizar as sua observações, repetir o que costumava dizer à sua época: "A vida é um nojo. Fico pensando o tempo todo em suicídio".

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