O consumo excessivo de bebidas alcoólicas no Brasil, de acordo com levantamentos associados à Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, já alcança quase 20% da população.
Os resultados da pesquisa, cujos levantamentos foram feitos por telefone com uma amostra de 54 000 entrevistados, revelam que entre os homens o percentual dos que bebem excessivamente é de 28,8 %, e entre as mulheres 10,4%.
Comparando apenas os homens, as taxas brasileiras são maiores do que as do Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%).
Considerando que em âmbito mundial o problema é responsável por mazelas mil, tais como o elevado absenteísmo do trabalho, gastos médicos elevados por parte das previdências públicas, acidentes de trânsito, violência, doenças e desagregação social, a OMS (Organização Mundial de Saúde) vai lançar uma campanha mundial de alerta aos efeitos nocivos do álcool.
Era de se esperar que a partir da calamidade apontada pelas estatísticas, as autoridades terminassem por esboçar algum tipo de reação.
Os índicadores de saúde mental e consumo de drogas em todo o mundo, só tendem a crescer.
O problema embora associado às desigualdades sociais (assim como também o é a violência, o consumo de drogas ilícitas e outros...), assume no Brasil, características culturais que favorecem o consumo.
As pessoas, e principalmente as mais jovens, são levadas a beberem cada vez mais, achando isso normal, porque "todos" assim o fazem!
Por isso é tão apropriado o pensamento do sábio Indiano Krishnamurti: "Estarmos adaptados a uma sociedade profundamente doente não é nenhum indicador de saúde."
Obs: clicando sobre o título há um link
para matéria sobre o assundo,
do UOL - Saúde e Ciência.
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