Hilariante foi acompanhar o papel de parte considerável da mídia, na cobertura do denominado "Apagão" de ante-ontem a noite, no Brasil.
O ímpeto dos jornalístas em especular sobre as prováveis causas, e sobretudo a forma agressiva e ao mesmo tempo despreparada de fazer perguntas às autoridades, foi a mesma de quase sempre.
Desta vez porém, como engenheiro eletricista que já atuou nessa área, me foi possível com ainda maior clareza, enxergar a pobreza profissional dos que em lugar de aproximar a versão dos fatos, buscam por todos os meios, fazer exatamente o contrário.
Naturalmente que tais jornalistas e repórteres, cumprem as determinações dos donos das TV's, Rádios e Jornais para os quais trabalham, o que os torna ainda mais desprezíveis. Além do mais, será que alguém ainda não percebeu? Estamos em plena campanha eleitoral de 2010.
A mídia, é uma extensão da oposição. A mídia é oposição.
A mídia, é uma extensão da oposição. A mídia é oposição.
Em entrevista coletiva da qual participaram o Ministro das Minas e Energia, e os Presidentes do ONS e da ANEL, havia um verdadeiro frenesí por parte dos jornalistas alí presentes.
O despreparo para sequer entender as respostas dadas as próprias perguntas, os levavam a repetí-las ou reinterá-las de modo a revelar uma ignorância sem par.
Durante a coletiva desta tarde, a pergunta sobre quem iria pagar o prejuízo dos que tiveram equipamentos elétricos queimados, foi respondida pelo presidente da ANEL. Ele esclareceu que com base no que era considerado admissível ter-se de frequência e duração de interrupções de energia, havia uma regulamentação na qual deveriam se fundamentar os prejudicados, os quais deveriam buscar o ressarcimento dos seus danos, junto às suas concessionárias. Os seus ressarcimentos seriam feitos na própria conta de luz.
Apesar da clareza da resposta, a pergunta foi repetida em tons cada vez mais impaciente e agressivo, por duas vezes! O ministro precisou perguntar:
- Depois de respondida três vezes a sua pergunta, o presidente da ANEL precisará ainda lhe responder mais uma vez?
Foi a repetição do show deprimente que já nos acostumamos a assistir, em cuja base está o interêsse político de encontrar uma falha inadmissível, que possa ser utilizada políticamente contra as autoridades responsáveis, e em última instância, contra o governo.
Passados os primeiros momentos, os jornais nacionais da Globo, através da "voz dos donos", passaram então, a apostar na incapacidade de discernimento dos seus ouvintes. Tentaram confundir as pessoas menos esclarecidas, misturando o "Apagão" adjetivo usado para caracterizar o racionamento de 1999 decorrente da falta de investimentos no sistema elétrico durante os governos de FHC, com o "Apagão" ocorrido ontem, em pleno Governo atual.
Uma mídia assim, chega mesmo a dar náuseas, naqueles que independente da sua visão política, prezam ser tratados com decência, e não como se fossem inbecís.
Passados os primeiros momentos, os jornais nacionais da Globo, através da "voz dos donos", passaram então, a apostar na incapacidade de discernimento dos seus ouvintes. Tentaram confundir as pessoas menos esclarecidas, misturando o "Apagão" adjetivo usado para caracterizar o racionamento de 1999 decorrente da falta de investimentos no sistema elétrico durante os governos de FHC, com o "Apagão" ocorrido ontem, em pleno Governo atual.
Uma mídia assim, chega mesmo a dar náuseas, naqueles que independente da sua visão política, prezam ser tratados com decência, e não como se fossem inbecís.
O ponto de descaso ao qual foi levado o setor elétrico durante a década de 90, e que culminou com o racionamento que afetou dramáticamente o país em 1999, foi na época politicamente explorado pela oposição de então, pelo PT, que passou a chamá-lo de "Apagão". Palavra mais forte para os seus propósitos de desgastar os seus adversários políticos de então, do que a mais adequada que seria "Racionamento".
Do mesmo modo que referir-se a pagamentos regulares em troca de favores, é menos efetivo do que criar para tal uma nova palavra: Mensalão.
Do mesmo modo que referir-se a pagamentos regulares em troca de favores, é menos efetivo do que criar para tal uma nova palavra: Mensalão.
Apagão, é a tradução para o português da palavra inglesa "Blackout", usada para designar os grandes desligamentos que ocorrem em um sistema elétrico de potência, deixando sem energia parcelas consideráveis da população.
Quem não já ouviu falar no "Blackout" de Nova York, no Blackout do Japão, e tantos outros em grandes cidades, com tempos de re-estabelecimentos de até 24 h! No nosso "Blackout"de ontem, o tempo de restabelecimento foi de apenas 4 horas! Ele não decorreu de falha humana, e sim das intempéries.
O que é mais difícil que tenhamos ouvido falar, foi em "Racionamento" de Nova York, "Racionamento" do Japão, porque isso foi mesmo uma peculiaridade do governo de Fernando Henrique Cardoso, em decorrência da política neo-liberal das privatizações do setor elétrico.
Tomou-se como política vingente, que o estado não investiria no sistema elétrico, que após privatizado receberia investimentos das empresas extrangeiras novas donas do setor. A precariedade do sistema chegou a tal ponto, que foi necessário em carácter emergencial, a compra de unidades térmicas para instalação em diversos pontos do sistema, as quais, operavam queimando óleo a um prêço elevadíssimo.
Tivesse o mesmo ocorrido no governo atual, ou em qualquer outro governo, governo de Serra, de Ciro, de Marina ou de Dilma, e o presidente também estaria frito. Teríamos à vista a alternância de poder.
As tentativas de fritarem o presidente Lula, começaram no primeiro dia do seu governo, e é natural que continuem até o final. Isso faz parte do jogo político, ainda mais que Lula tem contra sí, embora em parcelas cada vez menores, aqueles que o descriminam por conta da sua origem, da falta de um diploma universitário, por puro preconceito, e em alguns casos por conta de interêsses pessoais contrariados.
Admirável, é que enquanto alguns presidentes foram fritados pela opinião pública e pelos eleitores, apesar do apoio ostensivo da mídia (FHC, Collor de Mello, etc ), o atual, o para alguns "malfadado presidente Lula", ainda que sem o apoio dessa mesma mídia, não conseguem fritá-lo.
Durante os governos FHC, ocorreram dois apagões, e um racionamento.
Apagões são inevitáveis, até porque, a construção e operação de um sistema livre de falhas, elevaria o prêço das tarifas a valores acima do que nós consumidores poderíamos pagar.
Racionamento? Esses sim podem ser evitados, com uma gestão competente. Faltou isso ao governo FHC. Temos isso sim na gestão atual. Não tem mais jeito da atual oposição, até aqui tão mal sucedida no seu papel, de escaparem dessa pecha. Podem até estribuchar, e tentar dizer que não foram os únicos mau gestores.
Não conseguirão porém, apontar o governo atual, como igualmente negligente, para igualarem-se em um hipotético placard. O governo atual, recuperou o setor elétrico, refez o seu planejamento, e afastou para bem longe, os riscos de racionamento (e das privatizações). Paciência! Esse jogo acabou. O placard é definitivo.
Quem não já ouviu falar no "Blackout" de Nova York, no Blackout do Japão, e tantos outros em grandes cidades, com tempos de re-estabelecimentos de até 24 h! No nosso "Blackout"de ontem, o tempo de restabelecimento foi de apenas 4 horas! Ele não decorreu de falha humana, e sim das intempéries.
O que é mais difícil que tenhamos ouvido falar, foi em "Racionamento" de Nova York, "Racionamento" do Japão, porque isso foi mesmo uma peculiaridade do governo de Fernando Henrique Cardoso, em decorrência da política neo-liberal das privatizações do setor elétrico.
Tomou-se como política vingente, que o estado não investiria no sistema elétrico, que após privatizado receberia investimentos das empresas extrangeiras novas donas do setor. A precariedade do sistema chegou a tal ponto, que foi necessário em carácter emergencial, a compra de unidades térmicas para instalação em diversos pontos do sistema, as quais, operavam queimando óleo a um prêço elevadíssimo.
Tivesse o mesmo ocorrido no governo atual, ou em qualquer outro governo, governo de Serra, de Ciro, de Marina ou de Dilma, e o presidente também estaria frito. Teríamos à vista a alternância de poder.
As tentativas de fritarem o presidente Lula, começaram no primeiro dia do seu governo, e é natural que continuem até o final. Isso faz parte do jogo político, ainda mais que Lula tem contra sí, embora em parcelas cada vez menores, aqueles que o descriminam por conta da sua origem, da falta de um diploma universitário, por puro preconceito, e em alguns casos por conta de interêsses pessoais contrariados.
Admirável, é que enquanto alguns presidentes foram fritados pela opinião pública e pelos eleitores, apesar do apoio ostensivo da mídia (FHC, Collor de Mello, etc ), o atual, o para alguns "malfadado presidente Lula", ainda que sem o apoio dessa mesma mídia, não conseguem fritá-lo.
Durante os governos FHC, ocorreram dois apagões, e um racionamento.
Apagões são inevitáveis, até porque, a construção e operação de um sistema livre de falhas, elevaria o prêço das tarifas a valores acima do que nós consumidores poderíamos pagar.
Racionamento? Esses sim podem ser evitados, com uma gestão competente. Faltou isso ao governo FHC. Temos isso sim na gestão atual. Não tem mais jeito da atual oposição, até aqui tão mal sucedida no seu papel, de escaparem dessa pecha. Podem até estribuchar, e tentar dizer que não foram os únicos mau gestores.
Não conseguirão porém, apontar o governo atual, como igualmente negligente, para igualarem-se em um hipotético placard. O governo atual, recuperou o setor elétrico, refez o seu planejamento, e afastou para bem longe, os riscos de racionamento (e das privatizações). Paciência! Esse jogo acabou. O placard é definitivo.
Concluindo, eu diria fazendo um paralelo:
Uma criança não recebe durante anos, por parte dos seus descuidados pais, a atenção preventiva que lhe preservaria a saúde. Um dia ela vem a adoecer, até mesmo por falta das vacinas. Isso equivale a "racionamento" - Isso nos reporta aos governos FHC.
Outra criança é cuidada como fazem os pais responsáveis e amorosos. Ainda assim, pode o acaso um dia, resultar em um acidente que venha a atingir essa criança. Ela poderá até se recuperar. Em 24 h, ou quem sabe em até mesmo apenas 4 horas. Isso é um "Apagão" - acontece em todos os governos, faz parte do aleatório ao qual estão submetidas as nossas vidas.
Obs: Clique no título acima, e reveja: "Outros Apagões pelo Mundo".
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