Bill Gates disse sobre ele: "A melhor pessoa que conheço nas predições sobre o futuro da inteligência artificial".
Seu último livro, "The singularity is Near", revela um surpreendente futuro para a humanidade, em consequência do alcance dos atuais progressos tecnológicos.
Embora a evolução do progresso tecnológico possa ser representado por uma curva exponencial, Ray Kurzweil afirma que chegamos finalmente a região do "joelho" da curva, a partir de onde a taxa de crescimento aumenta significativamente.
Milhares de anos decorreram até o momento atual, quando seremos, segundo ele, testemunhas ao longo das próximas décadas, de avanços que alterarão drasticamente o modo como vivemos.
No centro de toda a questão está o fato de que nossas limitações biológicas e cerebrais serão transcendidas. A mortalidade estará nas nossas mãos, pois ainda que não nos tornemos imortais, poderemos viver o quanto quisermos.
Estamos evoluindo com rapidez para a não diferenciação entre o humano e a máquina, ou entre o físico e o virtual.
Em meio a essa leitura deveras apaixonante para os que gostam do tema, encontrei algo que embora desvie o assunto, só o faz depois de já haver despertado a sua atenção para ele, e quem sabe a sua curiosidade.
É que o autor, ao comentar sobre a sua infância e a origem do seu interesse pela ciência, fala sobre a sua descoberta da série de livros de Tom Swift.
Embora tenham sido publicados 33 livros da série, à época de sua juventude, só haviam 9. A trama porém seguia sempre o mesmo roteiro.
Havia uma situação ameaçadora na qual a sorte da personagem central, o Tom Swift, o seu destino e dos seus amigos, e as vezes até mesmo do restante da raça humana, estava sob grande risco.
Tom retirava-se para o seu laboratório e pensava em como resolver o problema. E essa era a tensão dramática de todos os livros desta série.
Qual a idéia engenhosa, inventiva, Tom e os seus amigos encontrariam para salvar o dia?
A moral desses contos era simples: a idéia correta tinha o poder de superar o desafio aparentemente irresistível.
Até hoje, diz o Ray Kurtzweil, ter permanecido fiel a seguinte filosofia básica: não importa o problema que você enfrente, problemas profissionais, questões de saúde, dificuldades de relacionamento, e também grandes desafios científicos, sociais e culturais do nosso tempo, há sempre uma idéia que nos permitirá prevalecer, levar a melhor, ser bem sucedido.
O mais importante: nós podemos encontrar essa idéia.
Mais importante ainda: depois de encontrá-la, só o que necessitamos é colocá-la em prática.
"O poder da idéia é a própria idéia" - esse o imperativo a ser seguido, conclue Kurtzweil.
Quanto ao livro, está sendo transformado em um filme com o mesmo nome, para lançamento ao longo do corrente ano.
Para maiores informações, você poderá acessar o seu site oficial, clicando sobre o título acima: "Um Imperativo de Vida".
A propósito, quantos anos você pretende viver? :-)))
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