Apenas mais um Blog.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo De Novo!



Temos Esperança?


Esperança!
Ainda bem que trata-se de algo renovável! 
Ou não?
Qual o melhor momento para renovar as esperanças?
Quando quase todas estão perdidas?
Quando se tem tempo?
Talvez às vésperas de um Ano Novo?
Todos os dias?
Será sempre possível renovar as esperanças?
Mas o que é mesmo a esperança?
Nietsche abominou a esperança, e considerou-a o maior dos males.
Enquanto isso, a sabedoria popular cunhou a máxima segundo a qual "A esperança é a última que morre".
E sabemos, que se existisse o inferno,  na sua porta estaria gravado: 
"Ao entrar deixe aqui toda a esperança."
É! Perder as esperanças, parece ser muito ruim!
Entretanto, ter esperanças sob certas condições, pode parecer um desatino.
E desatinar não significa perder a razão? 
As vezes para continuar vivendo é preciso desatinar um pouco?
Pode-se desatinar só um pouquinho? 
O tanto que for necessário?
A arte de viver, requer a conjugação bem sucedida de todas as idéias.
No Wikipedia, alguém contribuiu assim para explicar o que é mesmo a esperança:
"Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. 
A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.
Exemplos de esperanças incluem ter esperança de ficar rico, ter esperança de que alguém se cure de uma doença, ou ter esperança de que uma pessoa tenha sentimentos de amor recíprocos".
As incertezas da vida porém, amedrontam-nos.
Não saber o que vai acontecer nos desafia.
Vivemos sujeitos a tudo!
E cada um dos nossos momentos, parece apontar as vezes enganosamente, para um futuro provável.
Quero compartilhar com você que está lendo esses meus pensamentos finais do ano, o seguinte:
Certa vez, na Alemanha, durante a segunda guerra mundial, um alemão judeu estava sofrendo os horrores do campo de concentração de Buchenwald. Para não morrer de fome, roubou um pão da cozinha. O cozinheiro ao dar por falta, chamou a Gestapo. A polícia Nazista num instante reuniu os suspeitos. Alinhou-os para ouvirem a ameaça do cozinheiro, que disse:
- Vou mandar matá-los um de cada vez, até que alguém confesse o furto.
Sem pensar duas vezes, o homem que cometera o furto assumiu o que fizera.
Ao contar o episódio para os filhos, muitos anos depois, ele disse ter confessado não por heroísmo, não porque pensara em salvar a vida dos demais, e sim porque já considerava-se morto, de qualquer maneira.
Entretanto, ao confessar o furto, fizeram dele o auxiliar do cozinheiro. Cargo por demais desejado.
Este homem sobreviveu à guerra e emigrou para a America onde foi pai de Leonard Mlodinow. Cientista americano, matemático, que com base na Teoria da Aleatoriedade, afirma que entre uma ação e o seu resultado, existe mais complexidade do que conseguimos acreditar. Espero que possa lhe servir de alento, o fato de que por mais que usemos a razão, e a intuição em busca de acertar um resultado, ele pode nos surpreender. há fatores que não estão ao alcance da nossa razão nem da nossa intuição, as vezes ainda em desenvolvimento. E eles terminam por influenciar o resultado, decisivamente.
Confesso que as idéias de Leonard Mlodinow, terminaram por me deixar no mesmo canto. 
:-)))
Lembrei porém do que certa vez disse o Sir Winstor Churchill:
"Sou otimista, porque não vejo nenhuma vantagem em ser pessimista."
Que possa você assim como eu, 
juntar positivamente esses pensamentos, 
ao encerrarmos
 acredito que muito agradecidos, 
por mais esse ano.


Tudo vai dar certo!


Receba um grande abraço festivo, 
e que Deus nos abençõe.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Le Monde Escolhe a Personalidade do Ano.




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido o "homem do ano" pela redação do jornal francês Le Monde porque, segundo a publicação, "aos olhos de todos encarna o renascimento de um gigante".



"Embandeirado dos países emergentes, mas também do mundo em desenvolvimento do qual se sente solidário, o presidente brasileiro, de 64 anos, colocou decididamente seu país em uma dinâmica de desenvolvimento", afirma a revista semanal do Le Monde na edição desta quinta-feira.


"O presidente brasileiro, que no fim de 2010 deixará a presidência sem ter tentado modificar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato, soube continuar sendo um democrata, lutando contra a pobreza sem ignorar os motores de um crescimento mais respeitoso dos equilíbrios naturais", acrescenta.


"Presidente do Brasil desde 1º de janeiro de 2003, ao fim de dois mandatos terá dado uma nova imagem a América Latina", afirma a revista ao explicar a escolha de Lula como "personalidade do ano 2009".


Fonte: AFP em Paris.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Entusiasmo na recepção quente para 'Recife Frio".






Fonte:

Daniel Schenker ESPECIAL PARA O JORNAL DO BRASIL, EM BRASÍLIA

Dois Brasis contrastantes. Duas propostas de longa-metragem bastante diferentes. E no final, a consagração inesperada para um curtametragem. Os aplausos entusiasmadíssimos recebidos na noite de sábado no Festival de Brasília por Recife frio, dirigido por Kleber Mendonça Filho, ofuscaram um pouco as atenções devidas a O homem mau dorme bem, longa de Geraldo Moraes exibido na noite do último sábado na mostra competitiva, e Quebradeiras, de Evaldo Mocarzel, atração principal de sexta. Mendonça parte de uma situação inusitada: cidade conhecida pelo clima tropical, Recife seria, subitamente, acometida por uma onda de frio intenso. O diretor passeia por alguns gêneros (ficção científica, comédia) e brinca com a estrutura documental ao estruturar o filme como um registro jornalístico da transição climática.


Meu comentário:


Tudo que Kleber já fez, está fazendo e que ainda fará na área jornalística merece atenção especial. Quem acompanha a sua trajetória sabe, que o seu interêsse por cinema parece ter nascido com ele. Ser crítico de cinema e cineasta, foi para ele um encaminhamento tão natural quanto começar a respirar depois de nascer. Seus talentos desenvolveram-se desde muito cedo e para ele nem foi preciso escolher a profissão. A profissão o escolheu, e escolheu muito bem. Ela apreciará para sempre a sua extraordinária dedicação, persistência, sutileza, sensibilidade artística, criatividade, inteligência e senso de humor refinado. Para quem o conhece sabe, que seus filmes sempre terão "a sua cara", como acontece aos grandes diretores de cinema, como Woody Allen, Tarantino...  Portanto quem o quiser conhecer, poderá fazê-lo assistindo "Recife Frio". Ele está alí! Confortável, e muito bem.


Entrevistas com KMF:

sábado, 28 de novembro de 2009

O Andar do Bêbado.




O Andar do Bêbado, de autoria de Leonard Mlodinow, é um livro que começa com a menção ao seu pai, um alemão judeu que durante a segunda guerra mundial, esteve prisioneiro no campo de concentração de Buchenwald. Naquela ocasião, quase morto pela fome, ele roubou um pão da cozinha. O cozinheiro deu pela falta, e chamou a Gestapo. Os suspeitos foram alinhados, e ouviram do cozinheiro que seriam fuzilados uma a um, até que alguém confessasse o furto. O pai de Leonard Mlodinow contou ao filho, que não por heroísmo mas porque sabia que iria morrer de qualquer jeito, confessou tê-lo feito. Para sua surpresa, foi-lhe dado então, o cobiçado cargo de auxiliar de cozinha. O fato serviu como uma ilustração inicial, de que entre as nossas ações e os seus resultados, há um grau muito maior de complexidade, do que somos capazes de acreditar. Isso dificulta a previsão dos resultados, muito mais do que podemos imaginar.


Além disso, o pai de Leonard alerta para que embora o filho não estivesse lá, se o desfecho tivesse sido outro, ele não teria nascido. O próprio Leonard, seguindo nessa linha de pensamento é levado a concluir, que devia a sua vida a Hitler. Afinal, os alemães mataram a primeira mulher do seu pai, e os seus dois filhos. Foi por isso que ele, após o seu passado trágicamente zerado, emigrou para New York, onde casou com uma alemã também refugiada, e daí nasceram Leonard e seus dois irmãos.


O livro é sobre a teoria da aleatoriedade, e como o aleatório afeta nossas vidas. Ele alerta para o quanto é rara a nossa capacidade de tomar decisões e fazer avaliações sábias diante da incerteza. Em outras palavras, a nossa intuição sobre a aleatoriedade costuma falhar mais do que a gente imagina. Achei confortante lembrar que seja assim, nos momentos em que intuímos algo indesejável.



O autor, que é Doutor em Física pela Universidade de Berkeley na Califórnia,  escreveu também "Uma janela para o tempo" em co-autoria com Stephen Hawking, o qual sobre "O Andar do Bêbado", afirmou: "Um guia maravilhoso e acessível sobre como o aleatório afeta nossas vidas."


Depois de lê-lo, jamais diria que você também vai gostar! :-)))


Obs: Clique no título acima, para saber um pouco mais sobre o livro.

A Mão de Quem?



Tudo é tão relativo! 


Quem já não ouviu dizer, que "Deus mora nos detalhes?". 


Também é possível por outra ótica afirmar que: "O Diabo mora nos detalhes". 


A França irá disputar a próxima Copa do Mundo de Futebol, graças a uma jogada irregular, da qual resultou o seu gol salvador no empate de 1 x 1 contra a Irlanda. A Irlanda jogava melhor, e fazia por onde merecer a classificação.


A mão de Thierry Henry, foi considerada por alguns jornais europeus, como "a mão de Deus". Não seria para os Irlandeses "A mão do Diabo"?


Clicando no título acima ("A Mão de Quem?") você poderá ler um interessante comentário do historiador Jacques Le Goff, no Le Monde, que no fundo é sobre a necessidade de "restabelecimento dos valores na relação entre o esporte e a sociedade". 

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Brasil Decola.




Esta semana a Revista The Economist mais uma vez publicou uma reportagem sobre o crescimento da economia brasileira. 

Segundo a Revista, China pode estar contribuindo para que a economia mundial supere a recessão, mas o Brasil também está fazendo sua parte. O Brasil não evitou a recessão, mas foi entre os últimos e o primeiro a sair. A economia voltou a crescer a uma taxa de 5% e essa taxa crescerá nos próximos anos, quando os novos campos petrolíferos de águas profundas entrem em funcionamento.
Junto com o petróleo a revista destaca, também, a riqueza do Brasil na produção de alimentos e minerais. 
Depois de 2014 as previsões mostram a possibilidade da economia brasileira se tornar a quinta maior economia do mundo, superando a Grã-Bretanha e França. 
Em 14 páginas esta é a segunda reportagem da Revista sobre as potencialidades da economia brasileira. 

Destaca a "B" dos Bric´s (Brasil, Rusia, India e China) ressaltando seus pontos fortes em contraste com os outros BRIC´s. 

Ao contrário da China, é uma democracia. Ao contrário da Índia, ela não tem os insurgentes, não houve conflitos étnicos e religiosos, nem os vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, que exporta mais petróleo e armas, trata de investidores estrangeiros "com respeito". "Sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva o governo tomou medidas para reduzir as desigualdades marcantes que há muito tempo tinham desfigurado o País. 

O mundo tem muito mais que aprender com Brasil do que com a China, destaca a Revista.

"Em suma, o Brasil de repente, parece ter feito uma entrada no palco do mundo. Sua chegada foi simbolicamente marcada, no mês passado, pela eleição para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 a serem realizados no Rio de Janeiro, dois anos antes, o Brasil sediará a Copa do Mundo de futebol". 
Como não poderia deixar de ser a Revista ressalta também alguns pontos fracos do Governo Lula, a educação e segurança e principalmente o baixo investimento do setor privado e público, que ainda é insuficiente para a economia decolar realmente. 

Fonte: Blog de Gonzales Enríquez

Motivações.



O presidente do STF, Gilmar Mendes, durante seu voto, pela extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti.

STF atirou no que viu e também no que não viu


Do Juiz de Direito Gerivaldo Neiva, da Bahia, sobre o julgamento do italiano Cesare Battisti no Supremo Tribunal Federal:

Diz o ditado popular que um ato pode ter consequência diversa daquela pretendida pelo executor, ou seja, uma pessoa pode atirar no que viu e terminar atingindo o que não viu. Em outras palavras, a pretensão era uma e o resultado foi outro.

No caso do julgamento do italiano Cesare Battisti, no entanto, os ministros do STF que votaram pela extradição quiseram este resultado, mas também quiseram, propositadamente, muito mais do que isto. Ora, depreende-se do teor dos votos que para alguns ministros o que estava em jogo não era a legalidade do ato do Ministro de Estado na concessão do asilo político a Battisti ou a interpretação da Constituição, mas a luta armada como forma de resistência e como luta revolucionária.

Voltando à história do “atirou no que viu e matou o que não viu”, penso que os ministros do STF que votaram pela extradição quiseram, em última análise, mandar um recado à sociedade brasileira e usaram o Battisti como exemplo, ou seja, deixaram de lado princípios do Direito Penal, Processual e Constitucional para dizer ao povo brasileiro que não concordam com mudanças, que abominam esta história de transformação social e, sobretudo, que não concordam com ações armadas revolucionárias.

Assim agindo, os ministros estão também querendo dizer que entre nós está tudo também resolvido; que não tem nada ser revisto ou reinterpretado com relação à “nossa” (lá deles!) ditadura; que os militares foram vítimas de ações armadas de grupos revolucionários e que não se deve abrir velhas feridas.

Para tanto, precisaram condenar Cesare Battisti à extradição e prisão perpétua na Itália para, ao mesmo tempo, absolver os torturadores brasileiros. Em caso contrário, caso evitassem a extradição de Battisti, os ministros do STF estariam, ao mesmo tempo, revelando a legitimidade de sua luta e condenando, antecipadamente, os torturadores brasileiros que continuam impunes. Para a maioria dos ministros do STF, portanto, o julgamento da ADPF 153, que pretende uma nova interpretação da Lei de Anistia, tornou-se absolutamente desnecessário. Será a crônica de um julgamento anunciado!

Por fim, a maioria do STF quedou-se à pressão do “mundo civilizado ocidental” e violou seu precedente de jurisprudência ao extraditar Battisti. De outro lado, revelou a clara tendência de construir um novo e covarde precedente: manter sangrando feridas que nunca se fecharam e corpos insepultos.

Fonte: blog de Frederico Vasconcelos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Racionamento X Apagão - E Mal Caratice.




Hilariante foi acompanhar o papel de parte considerável da mídia, na cobertura do denominado "Apagão" de ante-ontem a noite, no Brasil.


O ímpeto dos jornalístas em especular sobre as prováveis causas, e sobretudo a forma agressiva e ao mesmo  tempo despreparada de fazer perguntas às autoridades, foi a mesma de quase sempre.


Desta vez porém, como engenheiro eletricista que já atuou nessa área, me foi possível com ainda maior clareza, enxergar a pobreza profissional dos que em lugar de aproximar a versão dos fatos, buscam por todos os meios, fazer exatamente o contrário.


Naturalmente que tais jornalistas e repórteres, cumprem as determinações dos donos das TV's, Rádios e Jornais para os quais trabalham, o que os torna ainda mais desprezíveis. Além do mais, será que alguém ainda não percebeu? Estamos em plena campanha eleitoral de 2010. 


A mídia, é uma extensão da oposição. A mídia é oposição.


Em entrevista coletiva da qual participaram o Ministro das Minas e Energia, e os Presidentes do ONS e da ANEL, havia um verdadeiro frenesí por parte dos jornalistas alí presentes.


O despreparo para sequer entender as respostas dadas as próprias perguntas, os levavam a repetí-las ou reinterá-las de modo a revelar uma ignorância sem par.



Durante a coletiva desta tarde, a pergunta sobre quem iria pagar o prejuízo dos que tiveram equipamentos elétricos queimados, foi respondida pelo presidente da ANEL. Ele esclareceu que com base no que era considerado admissível ter-se de frequência e duração de interrupções de energia, havia uma regulamentação na qual deveriam se fundamentar os prejudicados, os quais deveriam buscar o ressarcimento dos seus danos, junto às suas concessionárias. Os seus ressarcimentos seriam feitos na própria conta de luz.


Apesar da clareza da resposta, a pergunta foi repetida em tons cada vez mais impaciente e agressivo, por duas vezes! O ministro precisou perguntar:
- Depois de respondida três vezes a sua pergunta, o presidente da ANEL precisará ainda lhe responder mais uma vez?



Foi a repetição do show deprimente que já nos acostumamos a assistir, em cuja base está o interêsse político de encontrar uma falha inadmissível, que possa ser utilizada políticamente contra as autoridades responsáveis, e em última instância, contra o governo.


Passados os primeiros momentos, os jornais nacionais da Globo, através da "voz dos donos", passaram então, a apostar na incapacidade de discernimento dos seus ouvintes. Tentaram confundir as pessoas menos esclarecidas, misturando o "Apagão" adjetivo usado para caracterizar o racionamento de 1999 decorrente da falta de investimentos no sistema elétrico durante os governos de FHC, com o "Apagão" ocorrido ontem, em pleno Governo atual. 


Uma mídia assim, chega mesmo a dar náuseas, naqueles que independente da sua visão política, prezam ser tratados com decência, e não como se fossem inbecís.


O ponto de descaso ao qual foi levado o setor elétrico durante a década de 90, e que culminou com o racionamento que afetou dramáticamente o país em 1999, foi na época politicamente explorado pela oposição de então, pelo PT, que passou a chamá-lo de "Apagão". Palavra mais forte para os seus propósitos de desgastar os seus adversários políticos de então, do que a mais adequada que seria "Racionamento". 


Do mesmo modo que referir-se a pagamentos regulares em troca de favores, é menos efetivo do que criar para tal uma nova palavra: Mensalão.


Apagão, é a tradução para o português da palavra inglesa "Blackout", usada para designar os grandes desligamentos que ocorrem em um sistema elétrico de potência, deixando sem energia parcelas consideráveis da população.


Quem não já ouviu falar no "Blackout" de Nova York, no Blackout do Japão, e tantos outros em grandes cidades, com tempos de re-estabelecimentos de até 24 h! No nosso "Blackout"de ontem, o tempo de restabelecimento foi de apenas 4 horas! Ele não decorreu de falha humana, e sim das intempéries.


O que é mais difícil que tenhamos ouvido falar, foi em "Racionamento" de Nova York, "Racionamento" do Japão, porque isso foi mesmo uma peculiaridade do governo de Fernando Henrique Cardoso, em decorrência da política neo-liberal das privatizações do setor elétrico. 


Tomou-se como política vingente, que o estado não investiria no sistema elétrico, que após privatizado receberia investimentos das empresas extrangeiras novas donas do setor. A precariedade do sistema chegou a tal ponto, que foi necessário em carácter emergencial, a compra de unidades térmicas para instalação em diversos pontos do sistema, as quais, operavam queimando óleo a um prêço elevadíssimo.


Tivesse o mesmo ocorrido no governo atual, ou em qualquer outro governo, governo de Serra, de Ciro, de Marina ou de Dilma, e o presidente também estaria frito. Teríamos à vista a alternância de poder.


As tentativas de fritarem o presidente Lula, começaram no primeiro dia do seu governo, e é natural que continuem até o final. Isso faz parte do jogo político, ainda mais que Lula tem contra sí, embora em parcelas cada vez menores, aqueles que o descriminam por conta da sua origem, da falta de um diploma universitário, por puro preconceito, e em alguns casos por conta de interêsses pessoais contrariados.


Admirável, é que enquanto alguns presidentes foram fritados  pela opinião pública e pelos eleitores, apesar do apoio ostensivo da mídia (FHC, Collor de Mello, etc ), o atual, o para alguns "malfadado presidente Lula", ainda que sem o apoio dessa mesma mídia, não conseguem fritá-lo.


Durante os governos FHC, ocorreram dois apagões, e um racionamento.


Apagões são inevitáveis, até porque, a construção e operação de um sistema livre de falhas, elevaria o prêço das tarifas a valores acima do que nós consumidores poderíamos pagar.


Racionamento? Esses sim podem ser evitados, com uma gestão competente. Faltou isso ao governo FHC. Temos isso sim na gestão atual. Não tem mais jeito da atual oposição, até aqui tão mal sucedida no seu papel, de escaparem dessa pecha. Podem até estribuchar, e tentar dizer que não foram os únicos mau gestores.


Não conseguirão porém, apontar o governo atual, como igualmente negligente, para igualarem-se em um hipotético placard. O governo atual, recuperou o setor elétrico, refez o seu planejamento, e afastou para bem longe, os riscos de racionamento (e das privatizações). Paciência! Esse jogo acabou. O placard é definitivo. 


Concluindo, eu diria fazendo um paralelo:


Uma criança não recebe durante anos, por parte dos seus descuidados pais, a atenção preventiva que lhe preservaria a saúde. Um dia ela vem a adoecer, até mesmo por falta das vacinas. Isso equivale a "racionamento" - Isso nos reporta aos governos FHC.



Outra criança é cuidada como fazem os pais responsáveis e amorosos. Ainda assim, pode o acaso um dia, resultar em um acidente que venha a atingir essa criança. Ela poderá até se recuperar. Em 24 h, ou quem sabe em até mesmo apenas 4 horas. Isso é um "Apagão" - acontece em todos os governos, faz parte do aleatório ao qual estão submetidas as nossas vidas.


Obs: Clique no título acima, e reveja: "Outros Apagões pelo Mundo".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Petrobras passa Coca-Cola e Wal Mart em valor de mercado (Not too Bad !)




O valor de mercado da Petrobras, que estava em US$ 95,8 bilhões no final do ano passado, mais do que dobrou desde então e atingiu, ontem, US$ 207,9 bilhões, segundo dados levantados pela consultoria Economatica.
Com isso, a empresa ficou à frente de muitos gigantes dos Estados Unidos, como Coca-Cola, Wal Mart, Google, General Electric (GE), Apple e outros.
Atualmente, apenas duas empresas dos Estados Unidos têm valor de mercado maior do que a Petrobras: a Exxon Mobil, também do setor de petróleo, e a Microsoft.
O valor de mercado de uma empresa corresponde à soma do preço de todas as suas ações.
Veja abaixo ranking que reúne as maiores empresas do Brasil e dos EUA em valor de mercado.

AS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL E DOS ESTADOS UNIDOS

EMPRESA
(posição em 2008)
VALOR
(US$ bi)
EMPRESA
(posição em 2009)
VALOR
(US$ BI)
1) Exxon Mobil406,11) Exxon Mobil345,8
2) Wal Mart Sotores219,92) Microsoft257,4
3) Procter & Gamble181,23) Petrobras207,9
4) Microsoft172,94) Wal Mart Stores200,6
5) AT168,05) Apple181,5
6) Johnson & Johnson166,06) Procter & Gamble180,7
7) General Electric161,37) Google178,5
8) Chevron Texaco150,38) JP Morgan Chase174,4
9) Berkshire Hathaway149,79) General Electric168,8
10) Pfizer119,410) Johnson & Johnson167,6
11) JP Morgan Chase116,311) Intl Bus Machines165,5
12) Intl Bus Machines113,112) Berkshire Hathaway159,2
13) Coca-Cola104,713) Chevron Texaco155,8
14) Verizon Comm100,614) AT&T155,4
15) Wells Fargo98,015) Vale141,9
16) Google96,816) Pfizer140,7
17) Petrobras95,817) Cisco Systems138,9
18) Cisco Systems95,418) Bankamerica136,4
19)Oracle89,519) Wells Fargo133,1
20) Philip Morris88.020) Coca-Cola128,6
 Fonte: UOL Economia Notícias.

O Sexto Sentido.

Uma Volta ao Mundo, Dançando!