Você pocerá ler clicando no título acima, a matéria publicada pela Revista Exame, que termina com o seguinte comentário:
"Há duas maneiras de encarar o atual momento do país, ambas importantes. A primeira é com um olhar de curto prazo -- vital para quem precisa decidir onde investir, quem contratar, quanto produzir. A segunda é desviar o olhar do presente e captar o fenômeno mais amplo que a crise -- e a reação a ela -- traduz. Trata-se, sem ufanismo ou ingenuidade, da ascensão brasileira a um novo patamar de desenvolvimento. Historicamente, crises externas sempre se traduziram em mais inflação, no front interno, e falta de dólares, no externo. O resultado aqui era o caos. O cenário hoje é o oposto do que se viu no passado -- a inflação permanece domada e o país acumula reservas. A crise perdeu força ao cruzar a fronteira. Nesse sentido, é como se o Brasil tivesse passado numa espécie de teste. A crise colocou o país, sua economia, suas empresas e seu mercado em xeque. Os fatos gerados nas fábricas, nas lojas, nas ruas mostram que -- uau! -- estamos saindo da armadilha muito melhor e mais rápido do que nós mesmos imaginávamos."
As vezes é preciso menos tempo do que o imaginado, para finalmente sabermos à luz dos fatos, quem realmente tinha razão. Se os cada vez menos acreditados comentaristas econômicos a serviço dos interesses partidários de oposição ao governo, ou o próprio governo.
Agindo como se não soubessem distinguir o impacto da crise no seu epicentro e no Brasil, a mídia e por sua influência uma parcela da sociedade menos crítica a respeito do que lê, explorou em termos de gozação, que o presidente Lula quando indagado por jornalistas sobre a crise, respondeu:
- Que crise?
Ele também foi alvo de muitos achincalhes, por sua afirmação quando eclodiu a crise nos Estados Unidos, dizendo que a crise não teria no Brasil o impacto catastrófico que estava sendo previsto pela mídia. Ele traduziu para o grande público a sua opinião sobre a crise econômica no Brasil, dizendo que aqui ela seria não mais que uma "marolinha".
Agora, dez meses depois, já é possível saber:
Quem estava certo?
A mídia ou o presidente Lula?
Fonte: Revista Exame - Publicado no Portal Exame - Escrito por Fabiane Stefano - 23.07.09
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