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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Concluímos 2015!





Rendi-me finalmente à grandeza espiritual do Papa, cuja mensagem com vocês agora compartilho. A mensagem demonstra a sua disposição em defender os reais valores da vida.


O faz quando vivemos o apagar de um ano desanimador por vários aspectos.

Já vem de muito tempo o desencanto com o papel das igrejas, através do mau exemplo dos que se dizem religiosos, e sobretudo dos que fazem parte da sua hierarquia.

Desencantos também com a política pelo predomínio dos maus políticos.

E o desencanto parece expandir-se entre nós, de modo a alcançar os campos econômico, social e até mesmo em muitos casos, o restrito plano familiar!

Primeiro o ataque à Charles Hebdo em Paris, no início do ano, até as intolerâncias inter-pessoais por desacordos de pensamentos, que caracterizaram 2015.

Tudo contribuiu para um enorme  desencanto de uns com OS OUTROS.

Apesar de que 2015 não foi só isso, os aspectos negativos recendem como um mal cheiro que procede de um jardim de onde preferiríamos sentir o perfume das flores.

Não há como pretender que ocorram mudanças para melhor, no bem estar geral das vidas, a partir dessa matéria da qual somos feitos.

Mas, assim como a humanidade já teve anos piores, os teve melhores!

Tão admirável no Papa é a força da sua mensagem, quanto à sua crença de que possam escutá-lo.

O que ouvimos e que deveria calar fundo dentro de nós, e servir para uma reformulação interior, tendemos a achar que serve melhor para o outro.

A real mudança que o mundo precisa parece claro que só será possível, se começar no interior de cada um.

Espera-se milênios que isso aconteça! Por um lado, o surgimento no mundo de uma consciência ecológica, apontou em uma direção promissora, como sinal de uma evolução na consciência da nossa espécie!

Por outro lado persistem as guerras e demais loucuras nacionais do universo, e nos faz pessimistas quanto aos reais avanços.

Dois aspectos porém são relevantes admitir:

1. Em que pese tantas decepções, injustiças, tristezas e mortes em vida, aos quais essa existência nos submete, podemos "tocar o nosso barco", praticando a arte de viver o melhor possível apesar de tudo, apesar do todo.

A vocês desejo, que mais que em um simples barco, seja em um possante jet ski, que continuem como sempre, passando por sobre as ondas revoltas da vida, com a mesma força e potência, das palavras do Papa Francisco.

Ninguém há de sentir-se único ao navegar pelas ondas revoltas desse mar da vida. Lhes sou solidário nessa viagem atlética de desafios olímpicos, enfrentados por nós, alguns mais e outros menos.

2. Por fim, quem sabe? Não estará distante o dia, que romperemos os nossos limites biológicos e beneficiados pelo "design inteligente", ingressaremos em uma era por demais promissora.
Um Up Grade incrível nas condições terrenas, que de "o Haiti (espiritual) é aqui", passaríamos a "o PARAISO é aqui". Afinal, O FIM das motivações extra - terrenas.

Mas será que melhor mesmo não seria continuar homo-sapiens?

Um grande abraço a todos, tenham o melhor dos anos, pretendamos o quase impossível:
"alegria na tristeza!"

E como dizia outro Francisco,

Paz e Bem!

O Sexto Sentido.

Uma Volta ao Mundo, Dançando!