Temos Esperança?
Esperança!
Ainda bem que trata-se de algo renovável!
Ou não?
Qual o melhor momento para renovar as esperanças?
Quando quase todas estão perdidas?
Quando se tem tempo?
Talvez às vésperas de um Ano Novo?
Todos os dias?
Será sempre possível renovar as esperanças?
Mas o que é mesmo a esperança?
Nietsche abominou a esperança, e considerou-a o maior dos males.
Enquanto isso, a sabedoria popular cunhou a máxima segundo a qual "A esperança é a última que morre".
E sabemos, que se existisse o inferno, na sua porta estaria gravado:
"Ao entrar deixe aqui toda a esperança."
"Ao entrar deixe aqui toda a esperança."
É! Perder as esperanças, parece ser muito ruim!
Entretanto, ter esperanças sob certas condições, pode parecer um desatino.
E desatinar não significa perder a razão?
As vezes para continuar vivendo é preciso desatinar um pouco?
Pode-se desatinar só um pouquinho?
O tanto que for necessário?
A arte de viver, requer a conjugação bem sucedida de todas as idéias.
No Wikipedia, alguém contribuiu assim para explicar o que é mesmo a esperança:
"Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal.
A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.
Exemplos de esperanças incluem ter esperança de ficar rico, ter esperança de que alguém se cure de uma doença, ou ter esperança de que uma pessoa tenha sentimentos de amor recíprocos".
As incertezas da vida porém, amedrontam-nos.
Não saber o que vai acontecer nos desafia.
Vivemos sujeitos a tudo!
E cada um dos nossos momentos, parece apontar as vezes enganosamente, para um futuro provável.
Quero compartilhar com você que está lendo esses meus pensamentos finais do ano, o seguinte:
Certa vez, na Alemanha, durante a segunda guerra mundial, um alemão judeu estava sofrendo os horrores do campo de concentração de Buchenwald. Para não morrer de fome, roubou um pão da cozinha. O cozinheiro ao dar por falta, chamou a Gestapo. A polícia Nazista num instante reuniu os suspeitos. Alinhou-os para ouvirem a ameaça do cozinheiro, que disse:
- Vou mandar matá-los um de cada vez, até que alguém confesse o furto.
Sem pensar duas vezes, o homem que cometera o furto assumiu o que fizera.
Ao contar o episódio para os filhos, muitos anos depois, ele disse ter confessado não por heroísmo, não porque pensara em salvar a vida dos demais, e sim porque já considerava-se morto, de qualquer maneira.
Entretanto, ao confessar o furto, fizeram dele o auxiliar do cozinheiro. Cargo por demais desejado.
Este homem sobreviveu à guerra e emigrou para a America onde foi pai de Leonard Mlodinow. Cientista americano, matemático, que com base na Teoria da Aleatoriedade, afirma que entre uma ação e o seu resultado, existe mais complexidade do que conseguimos acreditar. Espero que possa lhe servir de alento, o fato de que por mais que usemos a razão, e a intuição em busca de acertar um resultado, ele pode nos surpreender. há fatores que não estão ao alcance da nossa razão nem da nossa intuição, as vezes ainda em desenvolvimento. E eles terminam por influenciar o resultado, decisivamente.
Confesso que as idéias de Leonard Mlodinow, terminaram por me deixar no mesmo canto.
:-)))
:-)))
Lembrei porém do que certa vez disse o Sir Winstor Churchill:
"Sou otimista, porque não vejo nenhuma vantagem em ser pessimista."
Que possa você assim como eu,
juntar positivamente esses pensamentos,
ao encerrarmos
acredito que muito agradecidos,
por mais esse ano.
Tudo vai dar certo!
Receba um grande abraço festivo,
e que Deus nos abençõe.